Mato Grosso do Sul é um dos campeões do Feminicídio (assassinato de mulher por causa do gênero) no Brasil, e mesmo diante a um brutal homicidio, tem advogados que fazem “tudo pela defesa” e se tornam tão cruéis, quanto seu cliente. É o que acontece com a defesa de Veronil Pereira da Rocha, 45 anos, que matou a exato um ano, a então esposa com 24 facadas, mas o advogado aponta que “não é porque deu várias facadas que foi cruel” e assim quer uma pena menor para o cliente.
Veromil matou com 24 facadas a esposa Aldennir Soares da Silva, 35 anos, e na frente do filho de criação da vítima de 15 anos. Ele foi preso em Chapadão do Sul, a 330 km de Campo Grande, alegando que não agiu com crueldade mesmo dando tantas facadas na esposa.
A defesa alega que o meio cruel seria ao criar exacerbada dor a vítima, quando, segundo advogado que não estava na cena do crie, no primeiro golpe a mulher já caiu no chão e todos os outros golpes foram aplicados em seguida não causando dor a dona Aldennir. Após desferir as 24 facadas em Aldennir, ele ainda cortou os pulsos da vítima para ter certeza que ela havia morrido.
Ainda foi pedido pela defesa a impronúncia do caso, mas o pedido foi negado pelo juiz José Eduardo Neder Meneghelli, da 1º Vara da cidade sendo a decisão publicada nesta segunda-feira (14), no Diário da Justiça do Estado.
O Crime
O caso aconteceu no dia 26 de junho de 2020, quando aconteceu uma briga entre o casal, e Aldennir acabou sendo perseguida por Veronil que estava armado com uma faca tipo ‘peixeira’ e na frente do filho da vítima e de sua mãe, ele a matou.
A mãe da vitima ainda foi acionada no momento do crime. A mulher ainda tentou pedir ajuda a mãe. “Mãe não deixa ele me matar, mãe por favor, eu te amo”.
Conforme depoimento da mãe, estas foram as últimas palavras de Aldennir, antes de ser brutamente morta a sangue frio por Veronil, que ainda perseguiu a sogra e também desferiu golpes de faca contra ela dizendo “agora você quem vai morrer”. A mãe de Aldennir conseguiu fugir para pedir ajuda.




















