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Manifestação contra a reforma previdenciária prevê ato com 5 mil pessoas na Capital

14/03/2017 18h38

Manifestação contra a reforma previdenciária prevê ato com 5 mil pessoas na Capital

A concentração será na Praça Ary Coelho.

Da redação

Nesta quarta-feira (15), trabalhadores de diversas categorias, sindicalizados ou não, realização o dia nacional de paralisação, que é contra as propostas de reformas trabalhistas e da Previdência Social do governo Michel Temer, com previsão é de que cinco mil pessoas de 22 entidades de Campo Grande.

A intenção da manifestação é pressionar deputados federais que representam o Estado para que votem contra a reforma da Previdência. Por enquanto, apenas os deputados Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT) sinalizaram que são contrários à PEC. Carlos Marun (PMDB), presidente da comissão especial que analisa o projeto na Câmara Federal, foi o único declarou que vota pelas mudanças previstas para a reforma.

As lideranças sindicais que organizam o ato afirmam que a manifestação de amanhã será “o início de um movimento que vai engrossar” e por isso, não descartam paralisação geral em Mato Grosso do Sul. A expectativa é de que 5 mil pessoas participem do ato de amanhã.

De acordo com Elvio Marcos Vargas, do sindicato dos eletricitários e coordenador do Comitê Estadual em Defesa da Previdência Social, este será apenas o primeiro dia de uma sequência de mobilizações.

“Terão novas ações futuras, porque a ideia do movimento é derrotar a PEC. Nesse momento inicial o desafio é levar ao conhecimento da população o impacto que essas medidas causarão”, destacou o sindicalista.

Também informou que as ações pretendem expor a imagem e os nomes dos deputados que se posicionarem à favor da reforma.

“Vamos expor, colocar em outdoors e panfletos quem é contra a população”, finalizou Elvio.

O movimento ainda contará com servidores públicos da Educação, Correios, Polícia Civil e Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário.

Os agentes penitenciários relataram que farão paralisação de 24 horas, às 8h, em frente ao Presídio de Segurança Máxima da Capital. Dentro das unidades penais, atividades serão interrompidas a partir de 1h, tais como: atendimento aos advogados, oficiais de justiça, banho de sol, visita, assistência religiosa, penais, laborativa, educacionais, atendimento a pauta da justiça e saúde só em caso de emergência e hemodiálise.

A manifestação terá concentração na Praça Ary Coelho, a partir das 8h, no centro de Campo Grande.

Foto: Luiz Alberto

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