A FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) participou, nesta quarta-feira, dia 30, de uma reunião realizada pela Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal de Campo Grande para definir uma alternativa para conter a lotação nos ônibus do transporte público. O encontro, que reuniu também representantes da CDL e do Sinepe/MS (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul), discutiu a possibilidade de um escalonamento dos horários de entrada e saída dos estabelecimentos comerciais, industriais e de ensino.
Segundo o diretor-tesoureiro da FIEMS, Altair da Graça Cruz, que também é presidente do Conselho Temático das Relações do Trabalho da Federação das Indústrias, a reunião é importante para que todos se adequem a este período atípico da pandemia. “É um cenário novo e algumas medidas precisam ser tomadas e, por isso, é importante esse encontro para que haja uma organização. Estamos aqui para discutir o que é melhor para todos e para a indústria, nossa posição é de que se mantenham os horários já praticados, mas entendemos que caso seja necessário, podemos rever alguns pontos”.
Na avaliação do vereador Coronel Alírio Villasanti, presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara e proponente da reunião, o escalonamento dos horários de entrada e saída das empresas deverá facilitar a vida do empregador e também do empregado. “A ideia é diminuir a aglomeração nos terminais e a superlotação de algumas linhas, fazendo com que o usuário do transporte coletivo tenha mais dignidade ao utilizar os ônibus”.
Também presente à reunião, o diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, avaliou o encontro de forma positiva. “O escalonamento de horário de funcionamento do comércio e da indústria é algo que precisa ser feito, além de discutir a gratuidade do transporte público, que é um direito social e, portanto, precisa da participação de toda a sociedade na tomada de decisões. São questões que não dependem do Consórcio Guaicurus resolver, então é importante que haja essas discussões”.
Fonte: Ascom Fiems




















