Os últimos 15 meses só falamos em Covid 19, mas temos que lembrar ou voltar a cuidar da Saúde física e mental, quanto a outras doenças, como a Dengue, que para ocorrer depende muito mais de nossas atitudes. Se temos que não aglomerar para não contrair o coronavirus, temos que lembrar de não ‘aglomerar’ lixo ou locais para o mosquito Aedes aegypti, que é o mosquito responsável pela Dengue, Zika e Chikungunya. Apesar de baixo, principalmente ante aos espantosos números da Pandemia, já se chegou em seis meses de 2021, a doze pessoas mortas entre quase 12 mil casos de Dengue em Mato Grosso do Sul.
Os dados constam no boletim epidemiológico, divulgado ontem pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). O inseto em MS, já causou e registrou as 12 mortes neste ano, já passando outros anos com menor índice. A mais nova vítima, nesta quinta-feira (1º), foi uma mulher, de 84 anos, que morava em Anaurilândia. Em 2020, o Estado alcançou 43 mortes, o maior número, entre últimos cinco anos. O menor índice registrado foi em 2017, com três vitimas fatais.
O boletim mostra que as outras mortes provocadas pelo Aedes aegypti, em 2021, foram em Dourados, Campo Grande e Corumbá, onde cada uma das cidades tiveram dois óbitos cada. E na sequência vem Três Lagoas, Caarapó, Nova Alvorada do Sul, Ivinhema e Aparecida do Taboado, com uma morte cada município.
Casos – A soma de casos, em Mato Grosso do Sul, está em conta com 11,6 mil casos prováveis. Três Lagoas continua liderando o ranking estadual, com 1,6 mil casos de dengue. Em seguida está Corumbá com 991 confirmações e Maracaju com 501.
Esse é o quarto menor nível desde 2014. O maior nível atingido foi em 2019, quando foi registrado 65,6 mil casos prováveis.
