Em momento de crise e falta de dinheiro, poder público estuda alternativas para negociar salários

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Publicado em 17/04/2017 07h05

Em momento de crise e falta de dinheiro, poder público estuda alternativas para negociar salários

Prefeito e governador cogitam não aumentar

Da redação

Em momento ainda de crise nacional, a Prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado estudam alternativas para não deixar os servidores na mão em 2017. O prefeito Marcos Trad, e o governador Reinaldo Azambuja, não descartam a possibilidade de reajuste zero, pela falta de dinheiro para o reajuste.

De acordo com Correio do Estado, o secretário do estado de Administração Carlos Alberto Assis afirma que são quase 70 mil pagamentos para serem renegociados durante o mês de abril. “Por enquanto, estamos fazendo estudo dos possíveis impactos. Tudo que se mexa relacionado a folha tem uma impacto grande nas finanças”. A secretaria planejou um cronograma de reunião com 47 sindicatos e associações representantes dos servidores públicos durante todo o mês.

Representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) já apresentaram proposta para administração estadual. De acordo com o presidente da entidade, Giancarlo Corrêa Miranda, além de reajuste linear, o desafio é a incorporação do abono de R$ 200 pago no ano passado. “Também apresentamos demandas no sentido de reestruturar a carreira do policial civil”, explica.

Secretário de Administração, Carlos Alberto Assis, estuda os impactos de eventuais aumentos - Foto: Correio Estado