Publicado em 22/05/2017 19h16
Juiz mantém caso de PRF acusado de matar empresário na Justiça comum de MS
Defesa havia pedido encaminhamento do processo para esfera federal. Entre as considerações do desembargador, agente não estava em serviço no momento crime.
G1 MS
Justiça negou pedido da defesa do policial rodoviário federal, Ricardo Sun Moon, para que a ação em que ele é acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento, no dia 31 de dezembro de 2016, em Campo Grande, seja remetida à esfera federal.
O argumento utilizado pelo advogado Renê Siufi, que defende o policial, é que a Justiça comum não teria competência para julgar o caso porque o PRF agiu, segundo ele, na condição de policial rodoviário federal.
O juiz da Primeira-Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, alegou que e o acusado não estava em serviço, não usava farda e não estava na área de atuação, além de estar na área urbana. Com a decisão, a ação penal continua em tramitação na justiça estadual.
Crime
O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon é acusado atirar sete vezes contra a caminhonete onde estavam o empresário Adriano e dois passageiros. Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho, de 17 anos, foram atingidos por tiros.
Adriano foi atingido em regiões vitais, perdeu o controle do veículo e bateu em um poste. Ele morreu no local. O motivo da discussão inicial teria sido uma fechada da caminhonete do empresário no carro do policial.
Conforme a investigação, o policial rodoviário seguia pela avenida Ernesto Geisel e quando passava pela rua Pimenta Bueno foi fechado pela caminhonete dirigida pelo empresário e ocupada por mais duas pessoas. Tanto as vítimas quanto o policial confirmam a fechada.
