26.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 27 de agosto, 2025
spot_img

Deputado petista de MS cobra desconto no salário de colegas ausentes em sessão

Publicado em 01/06/2017 18h05

Deputado petista de MS cobra desconto no salário de colegas ausentes em sessão

Primeira sessão do mês de junho da Assembleia Legislativa teve quórum mínimo.

G1 MS

Apesar do momento político tenso em Mato Grosso do Sul, a sessão ordinária desta quinta-feira (1º) na Assembleia Legislativa foi tranquila, com pouca participação dos deputados. O petista Cabo Almi até pediu que fosse descontado o dia de trabalho dos colegas que não justificassem a ausência.

A sessão iniciou com 13 parlamentares, que é o número mínimo para abrir os trabalhos. Durante a votação, a sessão foi esvaziando e teve de ser encerrada por falta de deputados. Alguns projetos previstos na pauta foram adiados.

“Não tem como você continuar na Casa que tem 24 deputados e na hora de votar dos projetos, que é de interesse da população, o deputado não estar presente, a menos que ele justifique sua ausência. Agora não estar presente e não justificar tem que descontar do salário dele”, afirmou Almi.

É justificável o deputado estar nas suas bases, estar cumprindo agenda fora, estar em agenda com o governo, com secretários.

O presidente da Assembleia, deputado Júnior Mochi (PMDB), disse que a cobrança feita pelo petista está prevista no regimento interno, mas não era praticada.

“O que o Cabo Almi fez foi cobrar da Mesa o cumprimento do nosso regimento. A Mesa tem feito reuniões, cobrado dos nossos deputados pela presença dentro daquilo que está no regimento”, afirmou Mochi.

Segundo o portal da transparência, cada parlamentar recebe R$ 25 mil de salário e mais R$ 27 mil de ajuda de custo para pagar despesas com assessores e viagens, por exemplo.

Comissão Especial

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul criada para apurar se houve crime de responsabilidade do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) após as delações dos empresários da JBS tenta uma agenda com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em Brasília.

Os deputados estaduais querem ter acesso aos documentos da delação premiada do grupo JBS que cita o pagamento de propina de integrantes do governo para conseguir incentivos fiscais no estado.

Cabo Almi e Herculano Borges discutem projeto na sessão desta quinta-feira (1ª) (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Fale com a Redação