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segunda-feira, 12 de maio, 2025
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Investigador da Polícia Civil é preso após estuprar detenta dentro da delegacia de Sidrolândia

A Corregedoria da Polícia Civil está apurando um crime de estupro ocorrido dentro da Sala Lilás da Delegacia de Polícia do município de Sidrolândia. Um investigador foi preso, em flagrante, pelo ato que teve como vítima uma detenta de 43 anos. O crime chocou a sociedade por ter ocorrido dentro de um local que deveria exatamente ser exemplo de segurança, principalmente para as mulheres.

Conforme o registro, na noite de segunda-feira (11) o investigador da Polícia Civil retirou a mulher da cela e a levou para a Sala Lilás, onde são atendidas as mulheres vítimas de violência doméstica, e cometeu o ato sexual. Toda a ação foi flagrada pelas câmeras de monitoramento da delegacia.

O investigador entregou um telefone celular para os demais detentos da unidade para que não contassem o que havia ocorrido, no entanto, na manhã do dia seguinte os presos confessaram tudo para a delegada. O caso foi registrado e o investigador preso na hora.

Na versão dos detentos, eles ouviram a vítima chorando na noite anterior e a mulher revelou que tinha sido estuprada pelo policial. Os detentos ainda teriam questionado o investigador, porém, ele respondeu que nada tinha acontecido.

Para a investigação do caso, o policial alegou que a presa estava menstruada e por isso teria retirado a vítima da cela. No entanto, a delegada conversou com a vítima, que contou o ocorrido.

Na versão da vítima, o policial foi até a cela dizendo que o advogado dela estava no local para conversar. No entanto, após entrarem na sala o agente a obrigou fazer sexo com ele, mesmo ela não querendo.

A vítima chegou a ser ouvida em um segundo depoimento, onde contou que no dia 4 de abril o mesmo policial a tinha levado para um quarto, onde foi estuprada pela primeira vez.

Na ocasião, ainda segundo a versão dela, o policial ameaçou dizendo que iria atrás dela “até no inferno”, caso contasse sobre os estupros para alguém.

O policial foi preso em flagrante pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e agora está na 3ª Delegacia de Campo Grande. O caso segue em segredo de Justiça por determinação da lei e todas as medidas já foram tomadas pelo órgão correcional.

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