Em duas ações da Operação UNITATEM (União em Latim), policiais rodoviários federais e civis de Mato Grosso do Sul apreenderam 3,8 toneladas de maconha e outros 35 Kg de pasta base de cocaína em Campo Grande.
A primeira ação aconteceu na noite da terça-feira (26), quando um caminhão baú foi abordado. Na conversa com os policiais, o motorista, de 40 anos, demonstrou nervosismo, levantando suspeitas para alguma irregularidade.
Após vistoria no caminhão, as equipes encontraram vários fardos de maconha que pesaram 3,8 toneladas (exatos 3.843 Kg) da droga.
Questionado, o condutor confessou ter recebido a droga em Campo Grande e que deveria levá-lo para Guarulhos (SP), onde receberia R$ 5.000,00 pelo frete.
Veja o vídeo do momento em que os policiais encontram a droga escondida no caminhão:
Na segunda ação da operação, os policiais abordaram um caminhão Iveco/Stralis na madrugada desta quinta-feira (28), também em Campo Grande. O condutor, de 64 anos, disse ter carregado ferro gusa em Corumbá e que viajaria para Mogi das Cruzes (SP).
Desconfiadas do nervosismo apresentado pelo envolvido, as equipes realizaram uma busca minuciosa no caminhão até encontrar um compartimento oculto no catalisador do caminhão. Dentro estavam escondidos 35 kg de pasta base de cocaína.
O motorista confessou ter recebido a droga em Corumbá e que deveria levá-la até Bauru (SP). Pelo serviço, disse que receberia R$ 10.000,00.
Veja o vídeo da droga sendo encontrada pelos policiais no esconderijo:
Além disso, os policiais rodoviários federais e policiais civis também prenderam um homem de 26 anos, na Capital, que é sobrinho de um dos presos da primeira fase desta mesma operação e que tem em seu nome alguns dos veículos que foram apreendidos naquela ocasião. Ele estaria envolvido no transporte das 3,8 toneladas de maconha.
A primeira fase da operação aconteceu em fevereiro de 2022, quando foram apreendidas mais de 5 toneladas de maconha e sete pessoas presas em Campo Grande.
Os três presos nesta segunda fase da ação, bem como os veículos e as drogas, foram encaminhados para a DENAR, que dará sequência na investigação. As apreensões geram um prejuízo em mais de 12,5 milhões de reais para o crime organizado.
