
Francisco Cezário foi reeleito neste sábado (04) para mais um mandato – o sétimo desde 1998 – frente à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). A eleição, que teve chapa única liderada por ele próprio, ganhou destaque na mídia nos últimos dias por conta de uma tentativa de impugnação imposta pelo advogado Paulo Sérgio Telles, ex-presidente do extinto CENE, mas que acabou negado por determinação comissão eleitoral.
A chapa intitulada ‘Nossa Chapa’ recebeu 17 votos, sendo dez com peso dois e sete com peso um. Os votos são dos presidentes dos clubes de futebol do Estado e também dos presidentes de cada uma das ligas municipaisde futebol e que estão aptas para a votação.
Além do presidente, fazem parte da diretoria os vices-presidentes Marcos Tavares, Alfredo Zamlutti Junior, Estevão Petrallas (Operário FC), João Garcia (Aquidauanense FC), Américo Ferreira (ex-presidente do Novo FC), Carlos Alberto Assis (ex-presidente do EC Comercial), Romeu Carvalho de Castro (SAAD Esporte Clube). Como tesoureiro Luiz Eduardo Leão Gonçalves e para conselho fiscal e suplentes Godofredo da Silveira Barbosa Neto, Edilson Fernandes Leite, Jairo Norikasu Oyadomari, Nelson Alves Ferreira Filho, Alécio M. de Farias e Eurico Ferreira de Rezende.
Conhecido por ser um homem de poucas entrevistas, Cezário conversou com a imprensa que cobriu o evento na sede da Federação e adiantou que Mato Grosso do Sul deve receber uma verba milionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para aplicar nas categorias de base e melhorar a estrutura do futebol no Estado. “Todas as Federações que tiveram participação na Copa do Brasil irão receber de R$ 8 a 10 milhões para ser destinada aos atletas da categoria de base”, disse.
Ainda sem dar muitos detalhes sobre o montante, Francisco Cezário justificou o pedido de adiantamento das eleições estaduais. “A eleição foi antecipada principalmente para que possamos começar com a nova gestão da CBF”, explicou o presidente, acrescentando ainda que um grupo de representantes da CBF estará em Mato Grosso do Sul para lançar esse projeto já no próximo mês.
O dirigente, que não chefia nenhum clube de futebol diretamente, está no cargo desde 1998 de forma interrupta. De lá para cá, o futebol no Estado jamais conseguiu estar próximo da elite nacional e não consegue nem mesmo competir de igual para igual em competições regionais, como a Copa Verde, disputada entre times do Centro-Oeste, Norte e do Espírito Santo. No ranking das federações da CBF, MS ocupa a 25º colocação, a frente apenas do Amapá e Rondônia.
Além disso, de acordo com o último balanço da instituição, a receita bruta de 2021 da FFMS foi de R$ 3.601.426,94, com repasses da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).



















