Um homem de 40 anos foi torturado por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) durante pelo menos quatro horas no domingo (12), em Corumbá. Ele teria sido acusado de estuprar uma menina. A informação é da Polícia Civil, que fez o resgate do sujeito e prendeu cinco pessoas pelas agressões.
O site Diário Corumbaense teve acesse a um vídeo que mostra o momento em que a vítima era agredida pelos membros do PCC. Nas cenas, a vítima alega que não havia feito nada, no entanto, o agressor insistia que ele era culpado: “Você é Jack”, cita um dos homens presos. No vídeo aparece também uma mulher usando tornozeleira eletrônica e que seria a mãe da menina supostamente abusada.
De acordo com as informações publicadas pelo site local, os policiais foram acionados depois que o coordenador de uma empresa teria enviado um vídeo aos policiais, onde o funcionário era torturado por algumas pessoas.
A PC fez contato com a unidade mista de monitoramento virtual do Estado para conseguir a localização da tornozeleira usada pela mulher e assim localizar a vítima que estava sendo julgada no chamado ‘Tribunal do Crime do PCC’.
Quando os policiais chegaram ao local, uma casa, logo visualizaram vários membros da facção por uma fresta no muro. No ato, os PCCs perceberem a presença da polícia e fugiram para dentro da residência.
Ao invadir o local, os policiais encontraram a vítima no sofá com vários ferimentos e um dos braços quebrados. Todos os presos foram levado para a delegacia e o caso segue em investigação. O delegado Willian Rodrigues, responsável pelo caso, disse que eles irão responder por tortura, sequestro, cárcere privado e organização criminosa.
A vítima contou que as agressões teriam se iniciado na residência da mãe da criança, localizada no bairro Universitário, e que ele teria ficado naquele local das 18h até 22h. Depois, foi levado para a outra casa, no bairro Guatós, e resgatado já no final da manhã de domingo pelos policiais.
O homem foi até o local após ter combinado um programa sexual com uma mulher. Na casa, estavam duas adultas e uma criança. Uma das mulheres saiu e quando retornou, afirmou ter encontrado a filha chorando e ela teria dito que o homem mostrou o órgão genital à ela. Na residência da mãe da criança, os policiais encontraram um socador com marca aparente de sangue e uma faca
