A região de fronteira seca entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai entrou em alerta máximo nesta final de semana diante de um possível ataque armado que estaria sendo planejado por narcotraficantes que disputam o controle da área. De acordo com o serviço de inteligência do Comando-Bipartido, grupo formado por policiais dos dois países, apontam que pelo menos 40 homens fortemente armados foram mobilizados pela facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital).
🚨 Alertan de posible atentado en PJC contra "una autoridad"
— Monumental AM 1080 (@AM_1080) July 15, 2022
👉 "A través del Comando Bipartido llegó la alerta, se redobló la seguridad", dice el Crio Rubén Paredes, director de Policía de Amambay.
🔸 Unas 40 personas se estarían movilizando para cometer el hecho.#AM1080 📻 pic.twitter.com/5IG1cQEir6
Ainda segundo as informações, diante de ameaça de um confronto entre facções criminosas, houve um reforço na segurança pública local. O suposto grupo que foi mobilizado para a região da fronteira estaria sob comando de um traficante brasileiro identificado apelo apelido de “Dogão”, tendo como comparsa principal o bandido “Danilinho”. Ambos foragidos da Justiça.
“A informação indica que aproximadamente 40 pessoas fortemente armadas estariam com o propósito de atentar contra pessoa desta cidade”, diz trecho do documento assinado pelo comissário Marino Cantero Gaona e enviado a seus superiores.
O diretor da Polícia Nacional no departamento de Amambay, comissário Rubéns Paredes, disse que “Dogão” e “Danilinho” são bandidos bastante conhecidos da polícia brasileira. Segundo ele, apesar de o alerta indicar que o ataque ocorreria ontem (14), o que não aconteceu, a polícia vai manter o reforço durante o fim de semana.
O comissário Abel Marino Cantero, subchefe de investigação de Amambay, disse ontem (14) a uma emissora de rádio que as investigações estão em andamento. “Vamos averiguar sobre a ameaça que chegou às nossas mãos, não podemos entrar em mais detalhes”, comentou.