28.8 C
Campo Grande
sábado, 24 de maio, 2025
spot_img

PF faz ação contra lavagem de dinheiro do ex-PM ‘Escobar brasileiro’ e família Carvalho

O ex-major PM, Sérgio Roberto de Carvalho, conhecido como ‘Escobar brasileiro’, deve render também um filme como seu parceiro do crime, o colombiano Pablo Escobar. E o então major Carvalho, tem enredo de muitos crimes iniciados em Mato Grosso do Sul, passando pelo Brasil inteiro e após pelo mundo, onde trocou de identidade e aparência, teve fulgas cinematográficas e ostentou muita riqueza. Ele tem condenações nacional e continua sendo investigado, bem como a sua família toda, que uma ou várias vezes no são são noticias de ‘cerco’ policial.

Assim, nesta terça-feira (6), ocorre mais uma operação da PF (Polícia Federal), a ‘La Famiglia’, de combate ao crime de lavagem de dinheiro por pessoas ligadas ao núcleo familiar do ex-major Carvalho. Conforme a PF, são ordens de busca e apreensão cumpridas em Campo Grande e Jaraguari, além de São Paulo e São José do Rio Preto (SP).

“A Justiça ordenou o sequestro de imóveis avaliados em R$ 8 milhões.  O trabalho é um desdobramento da operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020. A PF cita que o traficante internacional foi preso na Hungria. Carvalho está preso desde junho, quando foi flagrado com documento falso no País europeu”, registra a PF.

Conforme a PF, a investigação evidenciou a prática de atos de lavagem de dinheiro por meio de negócios jurídicos fraudulentos e compra de bens imóveis e móveis, em especial fazendas, subsidiados com recursos provenientes do tráfico internacional de drogas. Além de investimentos com a finalidade de desempenhar atividade rural pecuária, com objetivo de converter os ativos ilícitos em lícitos.

‘La Famiglia’

A operação La Famiglia recai sobre a lavagem de dinheiro realizada pelo núcleo familiar do chefe do esquema delituoso desmantelado na Enterprise, responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Europa.

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de 3 a 10 anos para cada ação. A operação é liderada pela Polícia Federal do Paraná.

Fale com a Redação