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terça-feira, 4 de novembro, 2025
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Cafetina presa na ‘Sentinela’ terá que usar tornozeleira e não poderá sair a noite

A cafetina presa ontem (14) durante a Operação Sentinela, em Campo Grande, confessou em audiência de custódia que ‘tocou’ uma casa de prostituição no bairro Monte Castelo até o ano passado, quando o ‘empreendimento’ fechou às portas. No entanto, a mulher alegou que não tinha o conhecimento da idade das meninas que trabalham com programas sexuais para ela. O valor cobrado no negócio variava de R$ 120,00 a R$ 150,00 por hora contratada.

A mulher foi presa em flagrante armazenando vídeos e fotos de pessoas nuas e fazendo sexo, algumas dessas mídias envolvia menores de idade, de acordo com a investigação feita pela Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). Apesar destas provas, na audência desta quinta-feira (15), ela conseguiu o direito de responder em liberdade, porém, com o uso da tornozeleira eletrônica e medidas de recolhimento domiciliar no período noturno.

A perícia apreendeu o telefone celular da mulher, onde foram encontrados materiais pornográficos de adolescentes, bem como que ela realizava o agenciamento a fim de prostituição de adolescentes, encaminhando fotos das menores para clientes interessados. Conforme a delegada Anne Karine, da Depca, no momento da prisão duas crianças que são filhas da suspeita foram ouvidas em depoimento especial, mas não relataram sofrer qualquer tipo de abuso ou mesmo que tenham sido alvos de fotos tiradas pela mulher.

A cafetina foi presa em sua casa, no bairro Coophasul. Além dela, a operação também prendeu um acadêmico de Direito, de 22 anos, no bairro Jardim Noroeste. Ele se negou a prestar depoimento, alegando que falará somente em juízo. A investigação pontuou que ele compartilhava e arquivava fotos e vídeos de crianças e adolescentes com cenas de sexo. Uma terceira pessoa também foi alvo dos policiais, porém, este foi liberado após prestar depoimento.

Foram apreendidos dois celulares, um computador e um HD externo nos endereços alvos dos mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram 9 mil mídias encontradas nos equipamentos, todos com conteúdo pornográfico.

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