A DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) está investigando um possível caso de estupro cometido pelo padrasto de uma adolescente de 16 anos, em Campo Grande. Os atos sexuais, conforme a denúncia da vítima, acontecem desde quando ela tinha apenas nove anos de idade.
O caso foi registrado na polícia e a menina encaminhada para um abrigo. De acordo com a investigação, ela procurou a polícia e contou que o seu padrasto, de 36 anos, começou com abuso sexual, passando a mão sobre o seu corpo até que, ao fazer 14 anos, ele forçou a relação sexual e a estuprou diversas vezes.
O último episódio aconteceu no dia 29 de outubro, quando ela fugiu da casa, no bairro Santa Emília. Na ocasião, o autor teria tentando passar as mãos no corpo da menina, que se defendeu. No dia seguinte, houve uma discussão entre eles e a adolescente foi para a residência de uma amiga, onde ficou escondida e procurou pela polícia.
Na versão da vítima, a mãe chegou a perder a guarda da sua irmã e dela há alguns anos exatamente pela suspeita de estupro, no entanto, a menina acabou voltando a morar com a mãe em 2016, quando tinha apenas 9. Na época, o padrasto teria começado a abusá-la passando as mãos em seu corpo e, quando completou 14 anos, houve a conjunção carnal.
Em depoimento na delegacia, a mãe da vítima disse não saber dos fatos. No entanto, a adolescente sustenta que ela sabia e que fez até ameaças para que retirasse a denúncia. A mãe dela também retirou o celular de sua posse, onde estavam todas as provas. A vítima pediu medida protetiva porque tem medo de que algo aconteça, já que o suspeito estava rondando a casa da amiga onde ficou abrigada.











