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domingo, 9 de novembro, 2025
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Construção civil mostra força da retomada econômica com recorde de contratações

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada na quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que entre o 2º e o 3º trimestre de 2022 houve uma queda de 6,1% para 5,1% na taxa de desocupação em Campo Grande, sendo essa a terceira mais baixa entre as 27 capitais do País. Em números reais, isso representa 6 mil pessoas desocupadas a menos em três meses.

Até setembro, foram gerados mais de 12,7 mil novos empregos com carteira assinada na Capital, um número recorde para o período, de acordo com o CAGED. Desde total, foram 1.285 apenas na área da construção civil, alta de 10,45%. De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon/MS), Alonso Resende do Nascimento, o crescimento no número de empregados na construção civil reflete a trajetória positiva do setor ao longo do ano.

“Em nosso estado, só neste ano, a construção civil já gerou mais de 6 mil empregos formais, mantendo um saldo positivo em todos os meses de 2022.  Esse resultado só demonstra a força da indústria da construção para impulsionar a economia do nosso estado e da nossa capital. E acreditamos que esse cenário deve se manter para os próximos meses, tendo em vista a estimativa de crescimento do PIB do setor que passou de 3,5% para 6% em 2022”, disse.

“O crescimento acentuado da construção civil demonstra que o crescimento econômico no município de Campo Grande no período pós-pandemia se mantém consistente. Demonstra que os empresários e a sociedade de forma geral estão otimistas com o cenário econômico da capital. Os números mostram que a atividade econômica já superou o patamar pré-pandemia de forma geral.”, diz o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.

Ainda de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor deve crescer até o fim deste ano 13,5%, estimativa maior que a do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país.

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