Mato Grosso do Sul registrou, em novembro, 491,6 mil toneladas de milho e soja exportados, o que rendeu para os cofres estaduais U$$ 164,6 milhões. Os dados são do Boletim Mensal de Exportação, produzido pela Associação de Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e divulgado nesta semana.
Conforme consta, a operação foi impulsionada pela venda do milho, que totalizou 438,8 mil toneladas, equivalentes à U$$ 130 milhões, um aumento de 490% no volume de grãos, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, o volume do cereal exportado até o momento já ultrapassa em 390% o total comercializado em 2021, bem como nos anos recordes de 2015, com 2,8 milhões de toneladas, e 2019, com 2,6 milhões de toneladas.
Entre os países que mais compraram o milho sul-mato-grossenses estão o Japão, com 39% do estoque, seguido pelo Irã, com 21%; Vietnã, com 13%, Portugal, com 10%, e Coreia do Sul, também com 10%.
Já com relaçaõ ao mercado da soja, foram U$$ 34,6 milhões gerados oriundos de 52,8 mil toneladas exportadas. Em relação ao mesmo período de 2021, o volume e o valor monetário foram 77% e 70% inferiores, respectivamente.
Até o momento, foram exportadas 3,48 milhões de toneladas da oleaginosa e o MS não deve ultrapassar os 4 milhões de toneladas até o encerramento do ano. A soja sul-mato-grossense teve como único destino a China.
O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, salienta que os números reduzidos observados na movimentação da soja se devem a uma “comercialização mais lenta e ao baixo estoque disponível de grãos”.











