Aos senadores, Eduardo Riedel defende mudanças no texto da Reforma Tributária para que MS não tenha perdas de receita

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Foto: Saul Schramm

Para defender os interesses de Mato Grosso do Sul e propor mudança no texto final da Reforma Tributária a fim de evitar perdas de receita, o governador Eduardo Riedel (PSDB) esteve reunido com os três senadores da bancada estadual na manhã dessa segunda-feira (30), de forma híbrida (presencial e on-line).

A reunião contou com a participação presencial da senadora Soraya Thronicke (Podemos) e do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, e também dos senadores Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) por meio de videoconferência.

O governador defendeu mudanças no critério de divisão dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) entre os estados. A proposta dele é que em torno de 20% deste percentual seja dividido de forma igualitária entre os estados. Também requisitou que o valor de distribuição do fundo aumente de R$ 60 bilhões para R$ 75 bilhões.

“Estamos num trabalho de mobilização política para fazer frente à discussão da Reforma Tributária. Não podemos ficar alheios à necessidade de recursos para o desenvolvimento do Estado. Os interesses do Mato Grosso do Sul são prioritários para o governo e para bancada federal”, afirmou o governador.

Depois que o texto foi apresentado no Senado pelo relator, o Eduardo Riedel se manifestou contrário à distribuição da proposta para o FNDR, que coloca Mato Grosso do Sul na penúltima colocação entre os estados no repasse de recursos. “Não sou contra a reforma, só que especificamente o critério de distribuição do Fundo de Desenvolvimento nos desagradou, pois eles repetiram o critério do FPE e da população. Contra isto que vamos brigar agora”, explicou.

O chefe do Executivo Estadual também afirmou que vai buscar apoio de outros estados, que não ficaram contentes com o índice de distribuição do fundo proposto pelo relator.

A senadora Soraya Thronicke pontuou que o Brasil precisa de uma reforma, mas não pode ser qualquer uma, que possa piorar a situação de vários estados. “Conversamos e traçamos as estratégias sobre o que pode ser melhorado. Vamos nos debruçar esta semana sobre a reforma e manter o diálogo, pois sem este diálogo não chegamos a lugar nenhum”, disse