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terça-feira, 13 de maio, 2025
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Orquestra América do Sul abre Festival com espetáculo inédito em Corumbá

A Orquestra América do Sul fará a abertura oficial do Festival América do Sul Pantanal 2025, na próxima quinta-feira (15), às 19h30, no Palco do Porto, em Corumbá. O concerto marca o início de uma edição histórica do evento, que propõe um reencontro entre os povos sul-americanos por meio da música, promovendo integração cultural e celebração da diversidade.

Com músicos de todos os países da América do Sul e um reforço especial de artistas brasileiros, a orquestra é uma iniciativa inédita do festival e simboliza o elo sonoro entre as nações do continente. A apresentação mistura ritmos, estilos e tradições, criando um mosaico musical que une vozes, identidades e memórias.

A abertura terá homenagens especiais a dois ícones da música regional: o acordeonista e compositor Mário Zan, autor do clássico Chalana; e o compositor sul-mato-grossense Altair Teodoro da Silva, conhecido como Tim, cuja obra é enraizada na cultura pantaneira. Os arranjos foram preparados exclusivamente para o concerto, que promete emocionar e envolver o público.

O concerto não será apenas uma apresentação musical, mas sim um ato simbólico de união entre culturas sul-americanas, transformando Corumbá em epicentro de um diálogo artístico que ultrapassa fronteiras. Do chamamé argentino ao bandoneón uruguaio, passando pela harpa paraguaia, o quatro venezuelano e o steel drum caribenho da Guiana, cada instrumento representa uma parte da rica tapeçaria cultural do continente.

Além da apresentação no palco principal, os músicos da Orquestra América do Sul promoverão uma oficina educativa nos dias 17 e 18 de maio, das 15h às 17h, no Moinho Cultural. A atividade será aberta ao público e visa compartilhar conhecimentos musicais, além de incentivar a formação de novos talentos.

Segundo a organização do festival, a criação da orquestra tem o propósito de fortalecer os laços entre os países sul-americanos, promover o intercâmbio artístico e consolidar o evento como um dos principais marcos culturais do continente.

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