Sem qualquer dificuldade, o Bayern de Munique estreou no Mundial de Clubes com uma goleada histórica: 10 a 0 sobre o Auckland City, neste domingo (15), no TQL Stadium, em Cincinnati, nos Estados Unidos. O resultado se tornou a maior goleada da história da competição, considerando também as antigas edições da Copa Intercontinental, realizadas desde a década de 1960.
O massacre começou cedo. Aos seis minutos, Coman abriu o placar de cabeça, marcando o primeiro gol desta edição do Mundial. Até o intervalo, o placar já mostrava 6 a 0, superando o antigo recorde de maior goleada, que era do Al-Hilal, que venceu o Al-Jazira por 6 a 1 em 2021.
O Auckland City, campeão da Oceania e único time amador da competição, com orçamento modesto, não conseguiu segurar o ritmo dos bávaros. Apesar das boas defesas do goleiro Tracey, que também trabalha como empacotador fora dos gramados, o Bayern foi implacável.
Além de Coman, que marcou duas vezes, os gols foram anotados por Boey, Olise (duas vezes), Thomas Müller (também duas vezes) e Musiala, que entrou no segundo tempo no lugar de Kane e anotou três gols, um deles de pênalti. Müller, que está em sua reta final com o clube após 16 anos de serviços prestados, foi ovacionado ao marcar o quinto e o décimo gol da equipe, alcançando a marca de 250 gols pelo Bayern.
O domínio bávaro foi absoluto: 73% de posse de bola, 15 finalizações a gol só no primeiro tempo e 10 gols no total.
Agora, o Bayern se prepara para um desafio mais difícil: enfrenta o Boca Juniors na próxima quinta-feira (20), em Miami, às 19h (horário de Brasília). O Auckland City, por sua vez, terá pela frente o Benfica, no mesmo dia, às 13h, em Orlando, e tentará evitar mais uma goleada.
As causas do massacre são claras: o desequilíbrio técnico entre uma superpotência mundial e um clube amador ficou escancarado em campo.