O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta terça-feira (17) da Cúpula do G7, realizada em Kananaskis, na província de Alberta, no Canadá. Esta é a nona vez que o chefe do Executivo brasileiro é convidado para o encontro, que reúne as principais economias industrializadas do mundo e nações parceiras.
A agenda de Lula começou com a recepção oficial aos líderes presentes, seguida da tradicional foto oficial com os representantes do G7 e das demais nações convidadas, por volta das 11h (horário local).
No período da tarde, o presidente brasileiro terá dois encontros bilaterais importantes. O primeiro será com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Em seguida, Lula se reúne com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a pedido do próprio líder ucraniano. A expectativa é que o conflito entre Ucrânia e Rússia, que se intensificou nas últimas semanas com novos ataques a cidades como Kharkiv, seja o principal tema da conversa.
Além das reuniões bilaterais, Lula também participará da sessão dedicada ao segmento de engajamento externo, que reúne os líderes convidados e representantes de organismos internacionais.
Temas prioritários da Cúpula
O principal foco da Cúpula neste ano será a segurança energética, com ênfase em tecnologia e inovação, diversificação de fontes e a viabilização de cadeias produtivas de minerais críticos. Infraestrutura e investimentos também fazem parte das discussões.
Outro tema central será a preservação de florestas e a prevenção de incêndios, assunto de particular interesse para o Brasil, diante da sua responsabilidade sobre a Amazônia.
O Brasil mantém diálogo contínuo com os países do G7, seja por meio de encontros bilaterais ou em fóruns multilaterais como o G20 e outras organizações internacionais.
Quem participa?
Além dos líderes dos sete países-membros (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), também participam da Cúpula representantes da África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México. Organismos internacionais como a ONU, o Banco Mundial, a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia também estão representados.
Criado em 1975, o G7 celebra em 2025 seus 50 anos de existência, consolidando-se como um dos principais fóruns globais para discussões econômicas e políticas.