Após furto em seu escritório, Flávio Cabo Almi cobra mais segurança e defende internação compulsória
Um homem ainda não identificado invadiu e furtou o escritório político do vereador Flávio Pereira Moura, o “Flávio Cabo Almi” (PSDB), em Campo Grande, na madrugada deste domingo (13). O crime ocorreu na Rua Carriça, no Jardim Colibri, e o suspeito quebrou a porta de vidro para ter acesso ao interior do imóvel. Além de revirar todo o local, ele furtou dois botijões de gás, uma televisão e diversos itens de revenda.
O caso foi atendido pela Polícia Militar e segundo boletim de ocorrência, uma vizinha relatou ter ouvido barulhos por volta das 6h da manhã e flagrado um indivíduo deixando o local com uma televisão. Segundo ela, o suspeito chegou a lhe abordar, dizendo que iria lhe dar um “presente”, mas ao perceber que a moradora tentava acionar a polícia, ele tomou seu celular à força, ameaçou estar armado e afirmou que a mataria.
Durante a ação, foram levados ainda produtos de uso pessoal, roupas, perfumes, calçados e um chapéu, todos pertencentes a responsável pelo escritório. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 1.500.
O vereador afirmou que a polícia lhe informou que o autor do crime possivelmente seja um dependente químico. Flávio Cabo Almi, que integra a Comissão de Segurança Pública da Câmara, é defensor da internação compulsória de usuários de drogas, especialmente em regiões com alta incidência de furtos associados ao uso de entorpecentes.
“Sou um defensor disso. Ali na região é grande a movimentação de dependentes químicos. Meus vizinhos ficam com medo. Já avisei o secretário de segurança e pedi mais segurança, inclusive da Guarda Metropolitana”, declarou o parlamentar. Segundo ele, até seu pai, o ex-deputado estadual Cabo Almi — falecido em 2021 em decorrência da Covid-19 — foi vítima de furtos no mesmo escritório.
A internação compulsória de dependentes químicos é prevista por lei no Brasil e pode ser determinada judicialmente quando o indivíduo representa risco para si ou para terceiros. A legislação que ampara a medida é a Lei nº 10.216/2001, complementada pela Lei nº 13.840/2019.
Apesar da invasão e dos prejuízos, o vereador considerou que a situação poderia ter sido pior. “Remexeram em tudo, mas não levaram a TV principal, computadores e a copiadora. As perdas foram irrisórias”, disse. Flávio Cabo Almi promete intensificar na Câmara Municipal sua atuação por mais segurança pública e políticas de combate às drogas.