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sábado, 19 de julho, 2025
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Pesquisa indica queda de 15% no consumo do Dia dos Pais na Capital

A expectativa de movimentação econômica para o Dia dos Pais em Campo Grande em 2025 é de aproximadamente R$ 87,17 milhões, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS e apoio do Sindivarejo Campo Grande. O valor representa uma queda de 15% em relação ao registrado em 2024, sinalizando um cenário mais cauteloso dos consumidores locais.

De acordo com o levantamento, 51,5% dos campo-grandenses pretendem comprar presentes para a data, enquanto 55% planejam realizar alguma comemoração. O gasto médio por pessoa, considerando presentes e celebrações, é estimado em R$ 350,53. Separadamente, o valor médio dedicado aos presentes é de R$ 186,66, e para as comemorações, R$ 168,87.

Para a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, a retração é consequência do atual cenário econômico e do comportamento mais criterioso dos consumidores. “Embora a maioria da população participe da data, os campo-grandenses estão fazendo escolhas mais conscientes, valorizando qualidade, bom atendimento e buscando descontos para pagamentos à vista”, explica.

Os presentes mais buscados continuam sendo roupas, com 59% da preferência, seguidas por calçados, com 41%. As compras deverão ser realizadas majoritariamente em lojas físicas (73%), com destaque para o comércio do centro da cidade, escolhido por 55% dos consumidores. Além disso, 97% dos entrevistados pretendem entregar os presentes pessoalmente.

Para Edison Araújo, presidente do Sindivarejo Campo Grande, apesar da diminuição no consumo, o Dia dos Pais mantém sua importância estratégica para o comércio local. “O varejo da capital está preparado para receber os consumidores com variedade, atendimento de qualidade e condições atrativas de pagamento. Mesmo com uma intenção de gasto menor, a data segue sendo uma oportunidade significativa para o setor”, afirma.

A pesquisa foi realizada entre 23 de junho e 5 de julho, por meio de entrevistas presenciais em pontos de fluxo na cidade. Além de Campo Grande, o estudo também contemplou seis outros municípios do Mato Grosso do Sul.

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