Somente em 2024, na região do Pantanal, já foram aplicados R$ 10.294.505,00 em multas por queimadas irregulares
Com a intensificação do período de estiagem em Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar Ambiental (PMA) reforçou a fiscalização em todo o estado para coibir o uso irregular do fogo e prevenir incêndios ambientais. As ações, que envolvem medidas preventivas e repressivas, estão sendo realizadas em parceria com prefeituras municipais, tanto em áreas urbanas quanto na zona rural.
Nas cidades, a PMA ampliará a atuação com aplicação de multas que partem de R$ 5 mil por fração ou hectare queimado. Já no campo, as penalidades podem atingir até R$ 10 milhões, conforme prevê o Decreto Federal nº 6.514/2008. O valor exato das autuações varia de acordo com a área afetada, tipo de infração e outros critérios técnicos estabelecidos pela legislação ambiental.
A corporação alerta os proprietários rurais sobre a urgência da adoção de medidas preventivas, como a construção e manutenção de aceiros e o manejo correto da vegetação. Desde o início do ano, a PMA mantém a Operação Prolepse, que consiste em visitas técnicas a propriedades já atingidas por incêndios em anos anteriores. O objetivo é orientar produtores sobre os riscos ambientais e legais relacionados ao uso indiscriminado do fogo.
Apesar do foco na prevenção, a PMA reforça que a fiscalização repressiva está mantida, e que qualquer infração ambiental será punida com rigor, conforme a legislação vigente.
Somente em 2024, na região do Pantanal, já foram aplicados R$ 10.294.505,00 em multas por queimadas irregulares. De acordo com a PMA, um total de 1.694,86 hectares de área foi atingido por incêndios na zona rural. Os números demonstram a gravidade do problema e a necessidade de atuação conjunta entre poder público e sociedade para evitar novas tragédias ambientais.