A seleção brasileira feminina de vôlei entra em quadra neste sábado (26), às 14h (horário de MS), para enfrentar o Japão pela semifinal da Liga das Nações (VNL), em Lodz, na Polônia. O confronto representa mais do que uma vaga na final: é a chance do Brasil se vingar da única derrota recente para as japonesas e seguir na busca por um título inédito na competição.
As brasileiras chegam embaladas após a vitória convincente sobre a Alemanha nas quartas de final, na última quinta-feira (24), quando venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 26/24 e 25/14. A oposta Rosamaria foi a maior pontuadora do duelo, com 13 pontos, e destacou a dificuldade da partida apesar do placar elástico.
“O resultado de 3 sets a 0 não demonstra o quanto esse jogo foi duro para ambos os lados. A gente encontrou nosso ritmo. Agora é descansar e pensar no Japão”, afirmou a jogadora.
Do outro lado, o Japão garantiu a classificação ao bater a Turquia por 3 sets a 2 em um jogo emocionante, com longos ralis e muita intensidade. As parciais foram 25/21, 16/25, 25/20, 22/25 e 15/9. As asiáticas mostraram força e resistência, e prometem mais um duelo equilibrado com o Brasil — repetindo a semifinal da VNL de 2024, quando venceram as brasileiras no tie-break e avançaram à decisão.
Apesar do revés do ano passado, o histórico recente é amplamente favorável ao Brasil, que venceu o Japão em sete dos últimos oito confrontos. A última vitória brasileira aconteceu justamente na fase classificatória desta edição, com um placar de 3 sets a 0.
Final inédita no horizonte
Quem vencer o confronto entre Brasil e Japão enfrentará na final de domingo (28) o vencedor do duelo entre Itália e Polônia, que também se enfrentam neste sábado. A decisão está marcada para às 14h (de MS), enquanto a disputa do terceiro lugar será às 10h, também no domingo.
Ainda sem título na Liga das Nações desde sua criação, o Brasil tenta mais uma vez conquistar a glória que escapou em edições anteriores. Com consistência, talento jovem e experiência em quadra, a equipe comandada por José Roberto Guimarães sonha alto — e sabe que cada ponto será vital na semifinal deste sábado.
A torcida brasileira acompanha com expectativa mais esse passo da seleção, que representa não apenas o país, mas a força do vôlei feminino em nível mundial.
