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domingo, 3 de agosto, 2025
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Ministério da Saúde libera R$ 40,7 milhões para fortalecer bancos de leite humano no país

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 40,7 milhões para a qualificação e ampliação dos serviços prestados pelos bancos de leite humano em todo o Brasil. A medida foi publicada em portaria no Diário Oficial da União e integra as ações pelo Dia Mundial da Amamentação, celebrado nesta sexta-feira (1º), que também marca o início da campanha Agosto Dourado — mês dedicado à conscientização sobre os benefícios do aleitamento materno.

Ao todo, 226 unidades da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH-BR) serão contempladas, cada uma com R$ 180 mil. Os recursos poderão ser usados na aquisição de equipamentos, materiais e serviços essenciais para o funcionamento das unidades, como coleta, processamento, armazenamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano.

Além das melhorias estruturais, também estão previstas ações de comunicação, mobilização social e assistência direta às famílias, com o objetivo de ampliar o acesso e o suporte às mães em fase de amamentação.

Inspirada na “hora de ouro” — expressão que se refere à primeira hora de vida do recém-nascido em contato direto com a mãe — a campanha do Agosto Dourado é realizada em 120 países. O tema de 2025 é: “Priorize a Amamentação, Crie Sistemas de Apoio Sustentáveis”.

Entre os dias 1º e 7 de agosto, o Ministério da Saúde realiza uma campanha digital para reforçar os benefícios do aleitamento materno e incentivar a criação de ambientes acolhedores para que mães possam amamentar por mais tempo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a amamentação seja exclusiva até os seis meses de idade e mantida, de forma complementar, até os dois anos ou mais.

Coordenada pelo Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é referência internacional e desempenha um papel essencial ao garantir o fornecimento de leite materno para bebês prematuros ou de baixo peso internados em unidades neonatais, além de oferecer orientação especializada às mulheres lactantes.

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