Após reunião nesta segunda-feira (18), o governador Eduardo Riedel e o seu antecessor e ex-governador Reinaldo Azambuja confirmaram à imprensa que farão, na quarta (20), o pronunciamento oficial sobre o novo partido para o qual se filiarão.
Os dois são os principais nomes do PSDB atualmente em Mato Grosso do Sul, mas após a queda da legenda no cenário nacional, decidiram trocar e buscar novos caminhos de olho nas eleições do próximo ano, quando serão disputados cargos nacionais e estaduais.
Maie cedo, a cúpula tucana de Mato Grosso do Sul esteve reunida com o presidente nacional Marconi Perillo. No encontro, ficou acertada a manutenção dos deputados federais Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto, mesmo com a saída dos líderes locais.
Reinaldo Azambuja é o atual presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, com a sua saída, um dos três deputados federais deverá assumir o posto e conduzir a legenda para o processo de escolha dos candidatos aos cargos de 2026.
O PSDB não deverá lançar candidatura própria ao governo do Estado, apoiando a indicação do PP, que terá o próprio Eduardo Riedel disputando a reeleição. Reinaldo Azambuja, por sua vez, vai se filiar ao PL e disputar o Senado Federal.
“Os três deputados federais atuais eleitos pelo PSDB continuam no PSDB, lideram uma nominata dentro do PSDB para que os três sejam reeleitos e, se possível, elegendo até mais um ou dois, é o que a gente quer”, disse Perillo, em coletiva de imprensa.
Os tucanos, em contrapartida, terão apoio para a reeleição dos deputados federais e estaduais. Apesar dessa promessa, é esperada uma debandada em março de 2026, quando abre a janela de transferência partidária para deputados e senadores.