31.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 21 de agosto, 2025
spot_img

Farmácia foi lacrada e remédios apreendidos por estarem impróprios para o consumo

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON) apresentou novos detalhes sobre a Operação Galeano, deflagrada na manhã dessa quinta-feira (21), em Campo Grande, contra um esquema de venda de remédios sem a apresentação da receita médica e anabolizantes.

Conforme a apuração, durante o período de um ano um grupo de WhatsApp denominado “Farmácia Livre”, criado para venda ilegal de medicamentos de uso restrito, passou a ser monitorado pela investigação, identificando oito pessoas como as responsáveis pela comercialização dos medicamentes de forma indevida.

Contra eles, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais, farmácias e clínicas. Durante a ofensiva, o dono de uma farmácia investigada foi preso em flagrante por armazenamento ilegal de remédios e comercializar alimentos e medicamentos considerados impróprios para o consumo.

Farmácia foi lacrada e remédios apreendidos por estarem impróprios para o consumo
Foto: PCMS

No veículo dele, foram apreendidos diversos medicamentos e soros fisiológicos armazenados de forma irregular. Na farmácia, no bairro Cidade Morena, fiscais constataram a comercialização de produtos alimentícios vencidos e medicamentos sujeitos a controle especial sem comprovação de origem, de uso exclusivo hospitalar e emagrecedores proibidos.

Diante das irregularidades, o proprietário foi conduzido à Decon e autuado em flagrante pelos crimes previstos no artigo 7º, incisos II e IX, da Lei nº 8.137/1990, que trata dos crimes contra as relações de consumo. A pena prevista é de detenção de dois a cinco anos, não cabendo arbitramento de fiança na fase policial.

Fale com a Redação