Com aumento de cerca de 10% do número de bolsas ofertadas em relação a 2024, a Universidade divulga o resultado das propostas aprovadas para os programas institucionais de Iniciação Científica (Pibic), de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-AF) e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).
A partir de setembro, serão concedidas 860 bolsas para estudantes de graduação, com investimentos de R$ 7,2 milhões da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os coordenadores dos projetos já podem conferir os resultados aqui.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Fabrício Frazílio, a ampliação dos três programas fortalece a pesquisa, a tecnologia e a inovação na UFMS. “Esse resultado amplia de forma significativa a inserção de estudantes de graduação em projetos de investigação científica, estimulando o desenvolvimento de competências metodológicas e despertando vocações para a carreira acadêmica”, ressalta.
Ainda de acordo com Frazílio, o investimento contribui para formação de jovens pesquisadores ao reduzir o tempo média de titulação de futuros mestres e doutores, além de consolidar um ambiente acadêmico dinâmico e produtivo na Universidade. “Ao contemplar diferentes programas, inclusive com ações afirmativas e iniciativas voltadas à inovação, o edital garante a distribuição equitativa das oportunidades entre os câmpus e promove a diversidade, fortalecendo o ecossistema científico de Mato Grosso do Sul. Dessa forma, a UFMS reafirma seu papel como protagonista no avanço do conhecimento e na busca de soluções inovadoras para os desafios regionais e nacionais”, enfatiza.
“Os estudantes bolsistas irão contribuir de forma decisiva para o fortalecimento da pesquisa na UFMS, atuando em projetos científicos, tecnológicos e de inovação sob orientação de nossos docentes. Sua participação garante a formação prática em metodologias e técnicas de investigação, estimula o pensamento crítico e a criatividade, e promove a integração entre graduação e pós-graduação. Além disso, ao apresentarem os resultados em eventos institucionais e em publicações científicas, ampliam a visibilidade da produção acadêmica da Universidade. Dessa forma, o programa de bolsas não apenas forma novos talentos, mas também consolida o ecossistema de pesquisa da UFMS e impulsiona soluções inovadoras para demandas regionais e nacionais”, complementa o pró-reitor.
Após a divulgação do resultado final, os coordenadores terão até três dias para indicar os estudantes bolsistas no Sistema de Informação e Gestão de Projetos. “Concluída essa etapa, as bolsas começam a ser implementadas a partir de setembro de 2025, com vigência de doze meses”, explica Frazílio.
“A ciência produzida na UFMS desempenha um papel essencial para a sociedade, pois vai além da formação acadêmica e da produção de conhecimento dentro dos muros da Universidade. Ela contribui diretamente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, ao oferecer soluções inovadoras para problemas regionais e nacionais, apoiar políticas públicas e estimular o empreendedorismo e a inovação tecnológica”, avalia. Para Fabrício, os projetos de pesquisa fortalecem a saúde, a educação, a sustentabilidade, a agropecuária e diversas outras áreas estratégicas, impactando de forma concreta a vida das pessoas. “A ciência desenvolvida na UFMS amplia a qualificação profissional, gera inclusão social por meio das ações afirmativas e consolida um ambiente de produção de conhecimento crítico, criativo e comprometido com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em síntese, é uma ciência que transforma realidades, promove cidadania e impulsiona o progresso regional e nacional”, finaliza.
