Uma mulher de 60 anos acabou morrendo ao se engasgar com a espinha de um peixe. A vítima residia em Três Lagoas, porém, foi transferida para Campo Grande, onde não resistiu e faleceu no final de semana.
As informações indicam que ela engasgou com a espinha do peixe, em seguida, apresentou evolução de dor abdominal, tosse, dispneia (sensação de desconforto respiratório) e queda do estado geral.
A vítima procurou ajuda somente uma semana depois, no hospital de Três Lagoas, passando por uma bateria de exames que constatou o pneumomediastino grave, ou seja, a presença de ar no espaço entre os pulmões que abriga o coração, traqueia e o esôfago.
Os exames também concluíram que a mulher teve o esôfago perfurado, provavelmente em decorrência do engasgo com a espinha. Por conta do agravamento, a paciente foi transferida ao Setor Vermelho do HRMS, em Campo Grande.
A vítima apresentou parada cardiorrespiratória (PCR) em assistolia, que representa ausência completa de atividade elétrica e mecânica do coração, sendo a condição mais grave da PCR.
A equipe médica fez os protocolos de ressuscitação por 16 minutos, sem resultado, sendo o óbito constatado às 19h41 da noite de sábado (23). No domingo (24), o caso foi registrado como morte decorrente de fato atípico.
