Desfile contou com a participação de civis, militares e diversas autoridades políticas. Prefeita Adriane Lopes não compareceu ao evento
O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro em Campo Grande reuniu, na manhã deste domingo (7), aproximadamente 15 mil pessoas na Rua 13 de Maio, região central da Capital. O evento, que celebra a Independência do Brasil, contou com a participação de civis, militares e diversas autoridades políticas, embora a prefeita Adriane Lopes não tenha comparecido neste ano.
A ausência da chefe do Executivo municipal foi notada pelo público, que chegou a entoar cantos como “Prefeita cadê você, eu vim aqui só pra te ver” e “Não existe liberdade com direito violado”. Diferente de 2024, quando Adriane esteve presente apesar do calor intenso, neste ano a tradicional pira da Independência foi acesa sem a presença da prefeita.
Entre as autoridades presentes estiveram o governador Eduardo Riedel, a primeira-dama Mônica Riedel, o general Alcides Valeriano de Faria Júnior, o senador Nelsinho Trad, o deputado estadual Eduardo Rocha, o presidente da Câmara Municipal Epaminondas Neto (Papy) e secretários estaduais e municipais. Ulisses Rocha representou a prefeita no palanque oficial.
O desfile começou pontualmente às 8h05 com a revista da tropa realizada pelo governador Eduardo Riedel. Às 8h45, teve início o cerimonial, com o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande, e o acendimento da chama da pira da Independência, conduzido por uma estudante da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-y. Em seguida, a banda militar tocou o Hino da Independência, com participação de autoridades e público.
A programação contou com a participação de 1.000 alunos do Colégio Militar, 1.100 militares do Exército, 247 policiais militares, 200 alunos de escolas cívico-militares, além de 39 viaturas do Exército e 40 da PM. A passagem de pelotões de choque, veículos blindados e o canil da Polícia Militar foram alguns dos momentos que mais chamaram a atenção da plateia.
Apesar do clima cívico e das celebrações, houve protestos pontuais durante o evento. Grupos cobravam mais investimentos em saúde e direitos para pessoas com deficiência e servidores aposentados, lembrando que a liberdade deve vir acompanhada de direitos garantidos.
O desfile de 2025 seguiu de forma tranquila, mantendo o simbolismo patriótico e a interação positiva entre população e forças de segurança, consolidando a tradição do 7 de Setembro na Capital sul-mato-grossense.