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domingo, 14 de setembro, 2025
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Uso de cheques diminui, mas continua em alta para transações de maior valor

Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta que, no primeiro semestre de 2025, foram compensados 50 milhões de cheques no Brasil, movimentando R$ 211 bilhões. O número representa queda de 21,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram processados 64 milhões de cheques, que totalizaram R$ 236 bilhões.

Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe), mecanismo interbancário regulado pelo Banco Central do Brasil, responsável por processar e liquidar cheques e outros documentos de crédito.

Uso de cheques diminui, mas continua em alta para transações de maior valor
Uso de cheques diminui, mas continua em alta para transações de maior valor

Apesar da redução no volume de transações, o valor médio dos cheques aumentou 14,2% no período, indicando que os brasileiros ainda utilizam este meio de pagamento em transações de maior valor. Em 2025, o valor médio dos cheques compensados foi de R$ 4.118, contra R$ 3.606 em 2024.

Uso de cheques diminui, mas continua em alta para transações de maior valor

“O cheque ainda é mantido por comerciantes para parcelamentos ou como forma de crédito e pagamento a fornecedores”, explicou Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban.

Segundo Faria, mais de 50% dos cheques emitidos são pelas empresas, geralmente em função da relação de confiança com fornecedores e maior prazo para pagamentos. Entre pessoas físicas, o cheque continua sendo usado tanto pela confiança entre clientes e lojistas quanto pela possibilidade de obter melhores condições de pagamento, como descontos e prazos maiores, além de não exigir limite de crédito disponível.

Uso de cheques diminui, mas continua em alta para transações de maior valor
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