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sábado, 27 de setembro, 2025
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Lei proposta por Daniel Júnior declara Associação de Utilidade Pública

O prefeito Marçal Filho sancionou, no início deste mês, Projeto de Lei que declara como de Utilidade Pública Municipal a Associação Evangélica Haitiana de Dourados (AEHD). O texto, proposto pelo vereador Daniel Júnior (PP) e aprovado pela Câmara Municipal de Dourados, fortalece laços entre os imigrantes haitianos e a sociedade douradense, especialmente no que se refere à liberdade religiosa, à inclusão social e ao direito de organização comunitária.

A Associação Evangélica Haitiana desenvolve atividades junto a seus membros e à população em geral, promovendo apoio espiritual, social e cultural. Com a nova Lei, a entidade passa a contar com respaldo legal e institucional, o que deve ampliar sua capacidade de atuação e consolidar projetos voltados ao fortalecimento da fé, da solidariedade e da cidadania.

A decisão foi recebida com entusiasmo pelos haitianos que vivem na cidade. Para eles, o reconhecimento formal da associação simboliza um avanço significativo na luta por integração e visibilidade dentro da sociedade local. A medida, segundo representantes da comunidade, traz esperança de novos caminhos para a construção de uma convivência mais harmônica e participativa.

Além de valorizar a diversidade religiosa, a criação da associação reforça o papel do poder público municipal na promoção de políticas que favoreçam a inclusão e o respeito às diferentes culturas. Para o vereador Daniel Junior, a iniciativa é um passo essencial para garantir que imigrantes haitianos possam exercer plenamente seus direitos e contribuir de maneira ainda mais efetiva para o desenvolvimento de Dourados.

“Este é mais um passo importante rumo a uma sociedade mais justa, plural e acolhedora, o qual, todos, independentemente de sua origem, tenham o direito de viver com dignidade, professar sua fé e contribuir com sua cultura e trabalho para o crescimento coletivo”, disse o parlamentar.

O reconhecimento da associação se soma a outros esforços da sociedade civil e do poder legislativo em prol de uma cidade mais justa, plural e acolhedora. A expectativa é de que a medida fortaleça a integração entre brasileiros e haitianos, estimulando a convivência pacífica e a valorização das contribuições culturais, religiosas e sociais que cada grupo pode oferecer.

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