O confronto entre policiais militares e civis e faccionados do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro (RJ), ocorrido na terça-feira (28), motivou a ida às pressas do governador sul-mato-grossense Eduardo Riedel (PP) ao estado carioca. A operação resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais.
Pela agenda divulgada pela assessoria de imprensa, o chefe do Executivo Estadual local vai embarcar no final da tarde dessa quinta-feira (30) para participar de uma reunião de urgência entre governadores que irão debater os resultados do confronto e também os próximos passos para evitar o avanço do CV pelo Brasil.
Riedel deve desembarcar na capital fluminense às 18h. Aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado por tentativa de golpe de Estado, o governador se junta a outros em uma manifestação de apoio ao governador carioca Cláudio Castro (PL), que desde o confronto vem sendo duramente criticado pela imprensa e oposição.
Devem estar no encontro os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e do Mato Grosso, Mauro Mendes (União). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não está confirmado.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniram ontem e anunciaram a criação de um escritório emergencial para enfrentar o crime organizado no Estado. O objetivo é melhorar a integração entre as esferas federal e estadual.
A ideia é que as ações sejam “100% integradas” para vencer burocracias e respeitar as competências de cada órgão, conforme o governador do Rio. Lewandowski disse que o governo federal vai aumentar o efetivo da Polícia Rodoviária Federal em 50 agentes nas estradas e o efetivo de agentes de inteligência no Estado.


 
                                    









