SES mantém alerta e reforça importância da vacinação e do diagnóstico precoce
Mato Grosso do Sul já registrou 8.252 casos confirmados de dengue em 2025, conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O número corresponde à 43ª semana epidemiológica do ano e inclui 18 mortes confirmadas e sete óbitos ainda em investigação, mantendo o estado em nível de atenção.
De acordo com o relatório, o Estado soma 13.551 casos prováveis, o que representa um aumento de 15 notificações em relação à semana anterior. A dengue foi registrada em todos os municípios sul-mato-grossenses, com óbitos confirmados em 16 cidades — entre elas Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Inocência, Aquidauana e Ponta Porã. Das vítimas, sete possuíam comorbidades.
Nos últimos 14 dias, as menores taxas de incidência foram observadas em Selvíria, Nioaque, Mundo Novo, Ivinhema, Maracaju e Dourados. A SES reforça o monitoramento dos municípios com maior número de casos e orienta a população a procurar atendimento médico diante dos primeiros sintomas, como febre alta, dores musculares e manchas vermelhas na pele.
Vacinação avança no Estado
A vacinação contra a dengue continua em Mato Grosso do Sul. Segundo a SES, 188.875 doses já foram aplicadas, de um total de 241.030 recebidas do Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses, aplicadas com intervalo de três meses.
A imunização é voltada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue no Estado. A SES reforça que a vacina tem como objetivo reduzir as complicações e internações causadas pela doença.
Chikungunya também preocupa
O boletim também registrou aumento nos casos de chikungunya. Ao todo, o Estado contabiliza 13.712 casos prováveis, sendo 7.507 confirmados. Entre eles, 74 envolvem gestantes. A doença já provocou 16 mortes, a maioria em pessoas com comorbidades. Os óbitos ocorreram em municípios como Dourados, Sidrolândia, Maracaju, Iguatemi, Naviraí e Fátima do Sul.
Alerta da SES
A SES reforça o alerta à população para evitar a automedicação e buscar atendimento nas unidades de saúde em caso de sintomas de dengue ou chikungunya. O órgão destaca que o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para prevenir agravamentos e mortes.
