Campo Grande deve enfrentar dias de calor e pancadas de chuva entre quarta (5) e quinta-feira (6), segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul). O alerta é para risco de tempestades em várias regiões do estado, com possibilidade de descargas elétricas, ventos fortes e até queda de granizo.
Na capital, o tempo deve permanecer instável durante o dia, com mínima entre 22°C e 24°C e máxima de até 30°C. À noite, a tendência é de diminuição das nuvens e trégua na chuva.
O cenário de instabilidade é resultado do intenso transporte de calor e umidade em baixos níveis da atmosfera, aliado à aproximação de uma frente fria oceânica. A combinação desses fatores deve provocar acumulados expressivos de precipitação, com chuvas que podem ultrapassar 40 milímetros em 24 horas.

Cidades do interior já registram chuva forte
Nas últimas seis horas, Dourados teve o maior volume de chuva registrado, com 30,2 milímetros. Em Ivinhema, o índice chegou a 20 mm, e em Mundo Novo, a 18,6 mm. Em Naviraí, o vendaval chegou a arrancar a estrutura metálica de um palco montado em área pública.
Frente fria muda o tempo no fim de semana
A instabilidade deve persistir até sábado (8), com risco de novas tempestades acompanhadas de rajadas de vento e granizo. A partir de domingo (9), o avanço de uma frente fria mais intensa deve provocar queda acentuada nas temperaturas, principalmente nas regiões sul e sudoeste do estado.
Em Campo Grande, os termômetros devem marcar mínima de 16°C e máxima de 25°C no domingo. Já nas áreas mais frias, como Ponta Porã e Sete Quedas, as mínimas podem cair para 11°C.
Trimestre deve ser mais quente que o normal
O prognóstico do Cemtec para o trimestre novembro a janeiro indica temperaturas acima da média e chuvas irregulares em todo o Mato Grosso do Sul.
De forma geral, as médias devem variar entre 24°C e 26°C, mas nas regiões noroeste e nordeste, o calor pode ser mais intenso, com médias entre 26°C e 28°C.
A previsão aponta ainda que as chuvas devem ocorrer de forma irregular, com volumes ligeiramente abaixo ou acima da média histórica, dependendo da região.











