O Comitê Empresa-Escola (Cempe) celebrou avanços na educação em Mato Grosso do Sul com entregas na área educacional alinhadas às expectativas do mercado de trabalho. Nesta quinta-feira (13/11), os membros do comitê participaram de reunião extraordinária para conhecer os resultados das ações promovidas em 2025.
Entre os avanços realizados, estão a criação do programa voluntário de mentoria de carreiras para alunos da educação básica e a aplicação de microcertificações nas escolas da Rede Sesi de Educação no Estado.
Ao participar da abertura do encontro, o vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, destacou as conquistas do comitê ao longo de dois anos de atuação.
“Acredito que já conseguimos enxergar o resultado prático desta ação. Muita coisa foi construída, e o setor produtivo industrial está mais aliviado porque hoje já conseguimos ver luz no fim do túnel da educação profissional. Antes, toda hora chegava gente nas empresas sem estar totalmente preparadas para o trabalho. Muitas pessoas estudavam, mas não estavam encontrando um caminho. Essa situação começou a mudar. Acredito que estamos fazendo algo que não está sendo feito por ninguém, e vai virar uma referência para o Brasil”, disse o vice-presidente.
O vice-presidente executivo do Cempe e superintendente regional do Sesi, Régis Borges, ressaltou que o comitê procura estar conectado com o que há de mais atualizado
“Todas as ações do comitê e de seus grupos de trabalho são feitas após muito esforço e pesquisa. Buscamos boas práticas internacionais e procuramos estar antenados com o que o mundo tem lidado com a questão da qualificação profissional. Acabou de sair um relatório da Unesco a respeito de como as microcertificações podem ajudar na parte de reskilling e upskilling. Entendo que o modelo do Cempe é ainda mais amplo, robusto e tem se demonstrado bastante aderente”, ilustrou Régis.
Criado em 2023, o Comitê Empresa-Escola reúne empresas e instituições de ensino para discutir a modernização do ensino básico e superior no Estado, atendendo às expectativas do mercado de trabalho. Fazem parte do comitê sindicatos do setor produtivo industrial, empresas privadas, instituições de ensino e representantes do poder público.











