Previsão aponta dias nublados, pancadas de chuva e temperaturas elevadas na capital
Após alguns dias de céu aberto e calor intenso, a chuva volta a ganhar destaque em Campo Grande e deve marcar o início da semana. Neste domingo (23), áreas de instabilidade se espalharam pela capital, interrompendo a sequência de dias ensolarados e trazendo de volta o padrão típico de novembro, quando o tempo muda rapidamente e as pancadas surgem de forma repentina. Vários pontos da cidade registraram chuva.
Na semana passada, Campo Grande registrou 31 mm de chuva em 24 horas, liderando o ranking nacional entre as capitais e causando alagamentos, quedas de árvores e transtornos em diversos bairros.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na segunda-feira (24), o tempo deve seguir fechado, com maior probabilidade de chuva, trovoadas no início do dia e instabilidade até a noite. As temperaturas variam entre 19°C e 30°C, com umidade podendo atingir 100%.
Terça-feira (25) marca o retorno gradual do sol, embora ainda haja chance de pancadas isoladas, e o calor volta a subir, com máxima prevista de 33°C.
Entre quarta (26) e quinta-feira (27), o sol aparece entre nuvens, mas o Inmet ainda prevê chuva isolada à tarde. As temperaturas sobem para até 34°C, enquanto a umidade mínima cai para 25%.
De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), novembro deve terminar com chuvas irregulares no Estado, com volumes acima ou abaixo da média dependendo da região. O trimestre dezembro-janeiro-fevereiro tende a apresentar temperaturas ligeiramente acima da média histórica, favorecendo sensação de calor mais intenso nos dias de pouca nebulosidade. O fenômeno La Niña segue influenciando a distribuição das chuvas, tornando os volumes mais irregulares.
Com a variação constante de temperatura e umidade, especialistas recomendam cuidados para manter a imunidade: manter alimentação nutritiva, hidratar-se, praticar exercícios regularmente, proteger-se dos raios solares e cuidar da saúde mental com práticas como meditação e ioga.
O cenário reforça que, em Mato Grosso do Sul, é preciso estar preparado para o constante “tira casaco, coloca casaco” típico da transição de estações.
