Mulher executada na BR-262 é identificada e suspeitos são presos em 24 horas

11
DHPP elucida em um dia assassinato de mulher encontrada às margens da BR-262 (Foto: Rede social)

Maria de Fátima Alves, de 44 anos, vivia em situação de rua; DHPP descarta ligação com “tribunal do crime” e promete detalhes em coletiva

A mulher encontrada morta às margens da BR-262, no anel rodoviário de Campo Grande, foi identificada como Maria de Fátima Alves, de 44 anos. Ela vivia em situação de rua e foi localizada por populares na tarde de quarta-feira (3), caída em uma área de vegetação próxima à saída para Rochedo.

De acordo com a DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa), Maria foi executada com ao menos dois disparos de arma de fogo — um na cabeça e outro no ombro, com saída na axila. A perícia não encontrou cápsulas ou projéteis no local.

As primeiras informações indicam que o crime ocorreu no mesmo ponto onde o corpo foi descoberto. “Pelo jeito que o corpo foi encontrado, possivelmente foi uma execução aqui mesmo”, explicou o delegado Gabriel Desterro, da 7ª Delegacia de Polícia Civil. Ele descartou, a princípio, a hipótese de que o corpo tenha sido apenas desovado ali.

O cadáver estava no lado direito da pista, sentido Indubrasil, a cerca de 300 metros da Pedreira São Luís. Maria usava um vestido florido.

Suspeitos presos

No fim da tarde desta quinta-feira (4), o delegado titular da DHPP, Rodolfo Daltro, confirmou a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento na execução. A investigação foi concluída em menos de 24 horas, e o caso é considerado esclarecido pela Polícia Civil.

Uma coletiva de imprensa foi marcada para esta sexta-feira (5), quando mais detalhes sobre a motivação do crime e o trabalho de investigação serão divulgados. A apuração inicial indica que não se trata de um assassinato ligado a facções ou a um “tribunal do crime”, apesar das características da execução.

Como foi a descoberta

A vítima foi vista por uma pessoa que passava pelo local durante a tarde. A testemunha acionou a Polícia Militar, que isolou a área. O Corpo de Bombeiros também foi chamado, mas Maria já estava sem vida quando os socorristas chegaram.

A Polícia Civil segue com diligências complementares para detalhar a dinâmica da execução e o envolvimento dos suspeitos até a coletiva oficial.