Ceia de fim de ano: pesquisa do Procon aponta variação de até 220% nos preços em Campo Grande

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Pesquisa do Procon revela disparidade de preços em produtos da ceia em Campo Grande (Foto: Divulgação)

Levantamento em oito estabelecimentos mostra grandes diferenças em itens como castanha-do-pará, uva e salame

Pesquisa do Procon Mato Grosso do Sul identificou variação de até 220% nos preços de itens tradicionais das ceias de Natal e Ano Novo em Campo Grande. O levantamento foi realizado em oito estabelecimentos da capital e tem como objetivo orientar os consumidores no planejamento das compras de fim de ano. Os preços podem sofrer alterações.

O maior contraste foi encontrado no quilo da castanha-do-pará com casca, que apresentou variação de 220,20%, com valores entre R$ 29,95 e R$ 95,90. Outros produtos também chamaram a atenção pela diferença significativa entre os locais pesquisados, como a uva Niágara (500 g), com variação de 178,29%, e o salame tipo italiano da marca Seara, que teve oscilação de 88,99%.

Entre os itens mais consumidos na ceia de Natal, o levantamento apontou preço médio de R$ 28,14 para o panetone de frutas cristalizadas Bauducco, R$ 32,48 para o quilo do peru da marca Sadia e R$ 36,73 para o quilo do chester Perdigão.

Já para o Ano Novo, a lentilha da marca Donana (500 g), tradicional nas comemorações, apresentou variação de 44,20%, com preços entre R$ 15,25 e R$ 21,99. A sidra Cereser (660 ml) teve preço médio de R$ 21,45, com oscilação de 56,46% entre os estabelecimentos.

A pesquisa também identificou produtos com maior estabilidade de preços. É o caso do peru da marca Perdigão e do chocotone da marca Tommy, que registraram variação média de 6,41%.

Recomendações

O Procon orienta os consumidores a utilizarem o levantamento como referência, comparando preços, conferindo a gramatura, o prazo de validade e o estado de conservação dos produtos.

Segundo o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti, o planejamento é fundamental neste período. “É primordial o planejamento prévio das compras para garantir o equilíbrio do orçamento familiar nesse período de festas e evitar gastos desnecessários e o desperdício de alimentos”, afirmou.

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