O número de casos confirmados da chamada Gripe K chegou a 12 em Mato Grosso do Sul, conforme a nova atualização da Secretaria do Estado de Saúde (SES) realizada nessa segunda-feira (22). A doença uma nova variante do vírus Influenza A (H3N2), que já tinha feito três casos no estado, incluindo uma bebê de apenas cinco meses.
Foram nove casos confirmados, sendo de pacientes residentes em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. A idade das vítimas são diversas, com bebês de três e cinco meses e um ano, crianças de três, cinco, seis e 11 anos; jovem de 20 anos e idosos de 73, 77, 82 e 87 anos. A evolução clínica dos pacientes é acompanhada pela SES.
Ainda segundo a Secretaria, pessoas com síndrome gripal ou SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios, como o Influenza A. A identificação do subclado K ocorre somente por sequenciamento genético, o que reforça a importância da vigilância laboratorial.
Outra informação importante é que o vírus está circulando no próprio estado, já que nenhum dos três primeiros casos teve histórico de viagem internacional, contato com viajantes ou deslocamento para outros estados. Diante do cenário, foi solicitado aos Municípios que intensifiquem as ações de prevenção e controle dos vírus respiratórios, incluindo influenza e covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas são os já conhecidos da doença, como febre, dor no corpo, tosse e cansaço, com atenção para sinais de agravamento, como falta de ar e piora rápida do quadro. A orientação é procurar atendimento de saúde diante de sintomas e manter as medidas de prevenção, como uso de máscara em caso de sintomas, higienização das mãos e ventilação dos ambientes.
No Brasil, além dos 12 casos relatados em MS, outro ocorreu no Pará, associado à viagem internacional do paciente. Na Bolívia, fronteira com Corumbá, uma morte é investigada como sendo consequência da doença.
O essencial sobre a chamada “gripe K”:
- Não é uma nova doença, mas uma variação do vírus influenza A (H3N2).
- Os sintomas não mudaram e são os mesmos da gripe comum.
- Não há sinais de maior gravidade associados ao vírus até agora.
- Austrália e Nova Zelândia não registraram aumento de mortes ligado ao subclado K.
- A diferença observada foi a duração da temporada de gripe, que se estendeu mais que o normal.
- Grupos de risco continuam os mesmos, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
- Antivirais seguem eficazes, principalmente quando usados no início dos sintomas.
- Testes rápidos ajudam no diagnóstico precoce da influenza.
- A vacinação continua recomendada, sobretudo para evitar casos graves.
- Vigilância e cobertura vacinal são a principal resposta neste momento.




















