MS ao Vivo atrai mais de 100 mil pessoas e fortalece acesso gratuito à cultura em MS

30
(Foto: Ricardo Gomes e Daniel Reino)

Shows gratuitos no Parque das Nações Indígenas unem diversidade musical e inclusão cultural

Desde que foi criado, o MS ao Vivo se consolidou como um dos principais projetos culturais de Mato Grosso do Sul, ao levar grandes shows gratuitos ao Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, e reunir milhares de pessoas a cada edição. Em 2024, as nove apresentações realizadas somaram público superior a 100 mil pessoas, reforçando o alcance social e cultural da iniciativa.

O projeto começou em 16 de julho de 2023, com show da banda Natiruts e abertura da cantora Karla Coronel. A estreia reuniu cerca de 20 mil pessoas e marcou o início de um formato que passou a combinar atrações nacionais consagradas com artistas regionais. Ainda naquele ano, nomes como Anavitória, Rubel, Criolo, Begèt de Lucena, Forró Ipê de Serra e Tehnofighters passaram pelo palco, ajudando a estabelecer o MS ao Vivo no calendário cultural do estado.

Em 2024, o evento ganhou ainda mais força e diversidade. Em março, o trio ELLLAS — formado por Erika Espíndola, Marta Cel e Renata Sena — celebrou a presença feminina na música sul-mato-grossense, com participação especial de Tetê Espíndola. No mês seguinte, a banda Falamansa se apresentou mesmo sob chuva, após uma homenagem do grupo Canaroots Reggae ao compositor Lincoln Gouveia.

Maio foi marcado pelo show “Baile Free”, de Toni Garrido, que lotou o parque no domingo do Dia das Mães, com abertura de Gideão Dias e Bibi do Cavaco. Em junho, Zeca Baleiro e Chico César animaram o público com sucessos como “Mama África” e “Deus me Proteja”, enquanto Jerry Espíndola abriu a noite. Já em julho, o samba tomou conta do parque com Diogo Nogueira, em apresentação acompanhada por cerca de 5 mil pessoas.

A programação seguiu intensa no segundo semestre. Lenine se apresentou em agosto ao lado da orquestra do maestro Spok; em setembro, Mariana Sena emocionou o público apesar da chuva. Outubro teve show do Jota Quest, com abertura de Dora Sanches, e novembro foi dedicado ao Mês da Consciência Negra, com Dudu Nobre e o espetáculo “Pérolas Negras”, reunindo Dovalle, Dany Cristinne e Silveira.

O sucesso continuou em 2025, com recordes de público. Em maio, cerca de 40 mil pessoas acompanharam o show “Escândalo Íntimo”, de Luísa Sonza. Em junho, o encontro entre Top Samba e Atitude 67 reuniu 15 mil fãs. Julho foi marcado pelo show de João Gomes, que atraiu 50 mil pessoas, e agosto levou mais de 20 mil ao parque com apresentações de Kalélo e Vanessa da Mata. Em setembro, Liniker emocionou um público estimado em 25 mil pessoas, enquanto outubro ficou marcado pelo reencontro do grupo Lendas 67 e pelo show sertanejo de Michel Teló.

Para o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes, o MS ao Vivo é um exemplo de política pública voltada ao acesso democrático à cultura. “O balanço dos últimos três anos é extremamente positivo. O MS ao Vivo transformou o Parque das Nações Indígenas em um grande palco popular, onde famílias inteiras têm acesso gratuito a apresentações de alta qualidade”, afirmou.

Realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc e da Fundação de Cultura, o projeto contou em 2025 com a parceria do Sesc-MS. Ao longo de três anos, o MS ao Vivo consolidou um circuito contínuo de grandes shows gratuitos, fortaleceu a cena cultural local e reforçou o Parque das Nações Indígenas como um dos principais espaços de convivência e lazer da população.