Um homem de 31 anos é investigado pela Polícia Civil por aplicar o golpe da falsa venda de veículos. Até o momento, duas ocorrências no seu desfavor já foram registradas, sendo a mais recente nesta semana de Natal, com prejuízo à vítima na ordem de R$ 170 mil.
Segundo consta, uma mulher colocou o seu automóvel de luxo para vender em uma rede social e uma pessoa a procurou dizendo ser funcionário de uma empresa do ramo de comercialização de veículos.
Na conversa, convenceu a vítima de que era preciso realizar vistoria cautelar, lavagem, produção de material de divulgação e apresentação a possíveis compradores. A dona entregou o carro para o desconhecido e, desde então, não recebeu de volta.
Posteriormente, a vítima foi informada de que teria sido vendido para um empresário do interior, passando a tratativa a ser conduzida pelo proprietário da empresa, identificado pelas iniciais H. S. R. de 31 anos.
A partir de então, foi elaborado um contrato de compra e venda, com previsão de pagamento de 10% do valor na assinatura e o restante em até 15 dias, por meio de carta de crédito ou consórcio.
No entanto, ainda na versão da vítima, até agora nenhum valor foi repassado e diferentes justificativas foram apresentadas sobre o atraso. A situação se agravou quando ela constatou que o seu veículo estava sendo anunciado em outro estabelecimento comercial.
Além disso, constando como supostamente vendido para um terceiro, o que levantou suspeitas de fraude. O caso foi levado para a Depac Cepol, que passou a investigar e, na sexta-feira (26), obteve a localização por meio do rastreamento do carro.
De imediato, uma equipe policial foi designada para averiguação e localizou o veículo no interior de um estabelecimento comercial, onde, sendo franqueada a entrada no estabelecimento, foi recuperado e apreendido.
O responsável pelo local foi comunicado dos fatos e se comprometeu a comparecer à Delegacia para prestar esclarecimentos. Até agora, ele é tratado como testemunha. O veículo permanece apreendido e à disposição da Justiça.
Ainda segundo a investigação, há outro registro criminal em desfavor de H. S. R., registrado no início de dezembro na 1ª Delegacia de Polícia de Coxim, o que pode indicar reiteração da prática criminosa.




















