Ex-presidente completa uma semana internado e aguarda relatório médico para embasar solicitação
Entre exames, boletins médicos e decisões judiciais, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia um novo movimento no STF. Internado há uma semana, ele pode voltar a pedir a conversão da prisão em regime domiciliar, agora com base no quadro de saúde atualizado.
Os advogados aguardam a divulgação do relatório médico para embasar um novo pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro permanece hospitalizado desde a cirurgia para retirada de uma hérnia, realizada no último dia 25 de dezembro, e passou por um novo procedimento nesta terça-feira (30) para conter episódios persistentes de soluços.
À CNN Brasil, o cirurgião-geral Cláudio Birolini afirmou que a alta hospitalar segue prevista para esta quinta-feira (1º), apesar da nova intervenção. Segundo o médico, o ex-presidente continua em cuidados pós-operatórios.
De acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (31), Bolsonaro também será submetido a uma endoscopia digestiva alta, com o objetivo de avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico identificado durante a internação.
Preso desde novembro na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Desde então, a defesa já teve dois pedidos de prisão domiciliar negados pelo Supremo.
No dia 19 de dezembro, Moraes rejeitou a solicitação de prisão domiciliar ao mesmo tempo em que autorizou a realização da cirurgia para correção de hérnia. Antes disso, em 22 de novembro, o ministro já havia negado um pedido de prisão humanitária, apresentado sob a alegação de fragilidade do estado de saúde do ex-presidente.
A defesa agora aposta nos novos laudos médicos para tentar reverter a decisão e convencer o STF de que o tratamento pode ser feito fora do ambiente hospitalar, em regime domiciliar.




















