13/09/2018 09h53
Por: Redação
A advogada de Zelito Alves Ribeiro o visitou na manhã desta quinta-feira (13) e afirmou que vai tentar a liberdade do cliente por meio de um Habeas Corpus a ser impetrado junto ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Zelito é pecuarista e ex-coordenador regional do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele foi preso ontem, quando foi deflagrada a Operação Vostok, que investiga casos de propina.
Para a defensora, os fatos que levaram à expedição de 14 mandados de prisão não têm relação com seu cliente. Segundo ela, os fatos que embasaram a operação são antigos.
“O que justifica (as prisões) não respinga no Zelito. O fato mais grave que justificaria, não tem a ver com meu cliente”, frisou a advogada. Para ela, a prisão temporária que poderia ser usada para impedir que os alvos da operação não combinassem uma possível mesma versão não se sustenta, uma vez que os fatos são antigos.
Andreia ainda pontuou que a casa e o escritório de Zelito, em Aquidauana, foram alvos de mandados de busca e apreensão dos agentes federais.
O ex-coordenador regional do governo tucano, responsável pela interlocução de alguns municípios com o Parque dos Poderes, emitiu notas fiscais para a JBS que somam pouco mais de R$ 1,7 milhão, e que seriam frias, usadas para, segundo a delação da multinacional, esquentar a propina paga a integrantes da gestão Azambuja.
