A semeadura da safra de soja 22/23 atingiu 1,7 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul nesta semana, segundo o balanço divulgado pelo Boletim da Casa Rural produzido pela Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MS) e Sistema Famasul.
O montante corresponde a 44% do total da área estimada no Estado. Entre as regiões, o norte possui a maior área semeada, com 53%, já o sul tem 46% e a central está com 33% plantada.
Na última semana, a operação avançou 22,5 pontos percentuais (p.p.), mas ainda se encontra 4,70 p.p. abaixo que o mesmo período do ano passado, com atraso justificado pelas chuvas nesse início de plantio.
De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, as chuvas observadas durante esse mês provocaram o atraso na operação, principalmente, na região central, que recebeu grandes volumes. “Contudo, isso não preocupa os produtores, porque tem-se observado uma qualidade elevada na plantabilidade da safra 22/23”, conclui.
Até o momento, as condições das lavouras são consideradas boas, em 100% da área já plantada e o estádio fenológico – que é uma escala indicadora do desenvolvimento da planta – varia de VE, marcado pela emergência das plantas, a V4, quando a terceira folha trifoliada está totalmente desenvolvida; de acordo o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA-MS).
A estimativa para este ciclo é de 3,8 milhões de hectares, produtividade de 53 sacas/hectare e produção de 12,3 milhões de toneladas. Até o momento, foram comercializados 17,78% da produção 22/23, ao preço médio de R$ 154,21.
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