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quinta-feira, 14 de agosto, 2025
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Após protesto, segurança será reforçada no Terminal Rodoviário de Campo Grande

Com a promessa de que a segurança seja reforçada no Terminal Rodoviário de Campo Grande já a partir de agora, os trabalhadores locais encerraram o protesto e o bloqueio do acesso ao pátio de embarque e desembarque dos ônibus.

A manifestação durou pouco mais de uma hora e gerou um engarrafamento de coletivos na alça de entrada da rodoviária, já que trabalhadores bloquearam o portão e não deixaram os veículos entrarem. Muitos passageiros tiveram os itinerários atrasados.

Após a chegada de representantes dos órgãos públicos e da empresa responsável pela administração do terminal rodoviário, as partes chegaram a um consenso e encerraram o protesto pacífico, liberando a entrada dos ônibus.

“Vai ser redigida uma ata para assinarmos. Eles se comprometeram a partir de hoje a ter dois guardas 24 horas na rodoviária”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário da Capital, Wilian da Silva.

Os guardas serão mantidos até que a empresa responsável pela administração do terminal, a Sosicam, contrate uma empresa privada para cuidar da segurança. Também será construída uma nova base para a GCM.

Sobre o ataque sofrido pelo funcionário de uma empresa de viação, no guichê, diretor de Serviços Especiais da Agereg, Hamilton Fernandes, afirmou que foi um caso isolado e garantiu que a rodoviária já tem a presença da GCM permanente.

“A Guarda Municipal está sempre aqui, inclusive aqui é uma base da Guarda Municipal. Então, eles estão sempre por aqui. Aquilo foi um fato isolado, num determinado momento que aconteceu a situação”, declarou à imprensa.

O protesto

O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Campo Grande e aconteceu como resposta ao episódio em que um passageiro quebrou o vidro de um guichê para exigir o reembolso de uma passagem.

“Estamos reivindicando segurança para os trabalhadores e fiscalização. Não vai entrar ônibus, não vai embarcar ninguém”, afirmou o presidente Willan da Silva. A fiscalização é por conta do aumento de transporte clandestino que atende na rodoviária.

A CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), a Federação dos Transportes Rodoviários, Sindicato dos Transportes Urbanos e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas também participam do movimento.

Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Agereg (Agência Municipal de Regulação) e a Agems (Agência Estadual de Regulação) acompanharam a situação.

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