Após renúncia de Olarte, investigação da Coffee Break não avança na Justiça

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24/10/2016 13h30

Após renúncia de Olarte, investigação da Coffee Break não avança na Justiça

O Tribunal de Justiça encaminhou para o Fórum milhares de documentos

Correio do Estado

Depois da renúncia do prefeito Gilmar Olarte, a Coffee Break não avançou no juízo de primeira instância. O caso estava sob a responsabilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul por causa da prerrogativa de função de Olarte. Como ele abriu mão do mandato, os milhares de documentos sobre investigação dele com os vereadores, empresários e assessores, foram encaminhados para o Fórum. A expectativa dos advogados é do juiz não receber a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) por falta de provas sobre a “compra e venda” de votos de vereadores para cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).

“O Ministério Público não produziu prova nenhuma”, comentou o advogado criminalista Renê Siufi. Ele defende o ex-governador André Puccinelli, os vereador Edil Albuquerque (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Carla Stephanini (PMDB). Renê sempre foi crítico contundente à ação investigativa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), braço do MPE, por considerá-la abusiva e arbitrária com objetivo de destruir a honra das pessoas.

Renê Siufi espera pela rejeição da denúncia do MPE - Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado