A Seleção Brasileira Feminina encerrou os preparativos para sua estreia na Copa América 2025. O primeiro desafio da equipe comandada por Arthur Elias será neste domingo (13), às 20h (horário de MS), diante da Venezuela, no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda — o Chillogallo — em Quito, no Equador. A partida terá transmissão ao vivo pelo SporTV e pela TV Brasil.
Em entrevista coletiva após o último treino, Arthur Elias destacou o clima positivo entre as jogadoras e a importância do ambiente na busca por mais um título continental. “Eu acredito que o ambiente é uma parte importante de uma equipe vencedora. É preciso construir um espaço onde todas se sintam bem. Temos um grupo muito unido, que coopera entre si e que carrega a identidade da jogadora brasileira”, afirmou o treinador.
Além da estreia, a Seleção terá que encarar um velho desafio: a altitude. Quito está localizada a quase três mil metros acima do nível do mar, o que exige adaptação física e estratégias específicas para manter o desempenho em alto nível. Elias garantiu que o grupo está preparado: “A altitude não muda a característica da Seleção. Imagino que vamos sofrer um pouco, mas acredito que isso traz crescimento. É preciso fazer o máximo para enfrentá-las, com estratégias que permitam às atletas manter a intensidade, que é a nossa principal característica de jogo”.
Maior campeã da Copa América Feminina, com oito títulos, o Brasil busca ampliar sua hegemonia na competição. A equipe venceu as últimas quatro edições do torneio e chega ao Equador como uma das favoritas ao título.
Do outro lado, a Venezuela tenta surpreender. Apesar de ter participado de todas as nove edições anteriores, o melhor resultado das venezuelanas foi um terceiro lugar em 1991. Para esta edição, a equipe conta com um trunfo: chegou a Quito no dia 4 de julho, após um período de 14 dias de aclimatação em Bogotá, cidade com altitude semelhante. O time é comandado pelo brasileiro Ricardo Belli, ex-técnico do Palmeiras, e velho conhecido de Arthur Elias.
“Conheço o trabalho dele, mas estamos em situações diferentes. Preparei a equipe para possíveis mudanças no sistema de jogo. A Venezuela tem atacantes que finalizam muito bem e meio-campistas experientes, que atuam em boas ligas. É uma seleção perigosa nos contra-ataques e nas bolas paradas. Por isso, é fundamental que a gente se imponha desde o início e mantenha a consistência ao longo do jogo”, completou o técnico brasileiro.
Com elenco forte, ambiente leve e tradição a seu favor, a Seleção Brasileira inicia a busca pelo nono título com a missão de superar os desafios físicos e manter sua identidade ofensiva.
