Com a chegada de 1,248 milhão de doses destinadas ao público 5 a 11 anos, Mato Grosso do Sul vai receber 18.300 destas doses da Pfizer
O primeiro lote da vacina pediátrica da Pfizer, com 1,2 milhão de doses, chega ao Brasil nesta quinta-feira (13). O imunizante será aplicado em crianças de 5 a 11 anos, que foram incluídas no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).
O lote desembarcou por volta das 4h40, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A distribuição das doses por estado e Distrito Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguirá o critério populacional (de acordo com a faixa etária).
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A região que receberá o maior percentual de doses será o Sudeste, com 39,18% do total. O estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, terá 20,73% dos imunizantes.
Mato Grosso do Sul deve receber 18.300 doses da vacina, sendo 7.268 para crianças indígenas e 9.202 para demais crianças. O Ministério também irá enviar 1.830 doses como reserva técnica. Segundo a estimativa do IBGE, Mato Grosso do Sul possui 301.026 crianças de 5 a 11 anos.
As doses serão armazenadas no prédio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica e serão distribuídas a todos os municípios de forma imediata. A quantidade de doses que cada município irá receber será definido em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destacou a importância do início da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. “Neste momento abrupto da doença, a vacinação de crianças é uma medida acertada. Principalmente na iminência do retorno as aulas. Em parceria com os municípios, vamos vacinar o maior número possível de crianças logo nos primeiros lotes”, destacou.
A expectativa é que sejam entregues 4,3 milhões de doses pediátricas no mês de janeiro, mais 7,2 milhões em fevereiro e 8,4 milhões em março. Para as crianças, o esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de oito semanas.
O imunizante é o único até agora aprovado pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para aplicação nesse público. A CoronaVac ainda aguarda aprovação da agência.
A distribuição será feita na seguinte proporção (confira o percentual da população de 5 a 11 anos por estado):
Região Centro-Oeste (8,17%)
Distrito Federal – 1,30%
Goiás – 3,55%
Mato Grosso do Sul – 1,47%
Mato Grosso – 1,85%
Região Sudeste (39,18%)
Espírito Santo – 1,93%
Minas Gerais – 9,02%
Rio de Janeiro – 7,49%
São Paulo – 20,73%
Região Sul (13,17%)
Paraná – 5,25%
Rio Grande do Sul – 4,73%
Santa Catarina – 3,19%
Região Nordeste (28,43%)
Alagoas – 1,77%
Bahia – 7,07%
Ceará – 4,42%
Maranhão – 4,02%
Paraíba – 1,89%
Pernambuco – 4,80%
Piauí – 1,62%
Rio Grande do Norte – 1,67%
Sergipe – 1,17%
Região Norte (11,05%)
Acre – 0,57%
Amazonas – 2,77%
Amapá – 0,55%
Pará – 4,99%
Rondônia – 0,93%
Roraima – 0,38%
Tocantins – 0,86%
Não obrigatória
A imunização de crianças não será obrigatória no Brasil, diferentemente de todas as outras imunizações infantis previstas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). Caberá aos pais ou responsáveis dar o aval para a aplicação. O intervalo entre uma aplicação e a outra será de oito semanas.
Apesar de manter nas mãos dos pais a decisão de vacinar ou não as crianças, o Ministério da Saúde voltou atrás em relação à cobrança da prescrição médica como condicionante para a aplicação.
A dose da vacina que será aplicada nas crianças equivale a um terço da usada nos adultos. O imunizante poderá ser armazenado por dez semanas a uma temperatura de 2°C a 8°C. A vacina aplicada em pessoas acima de 12 anos pode ser guardada por quatro semanas após o descongelamento. O frasco do imunizante pediátrico é de cor laranja, enquanto o de adultos é roxo.
*com informações R7




















